O ChatGPT é visto como um avanço no mercado de inteligência artificial (IA) e será lançado até o final de 2022 pela startup OpenAI com a ajuda da Microsoft. A ferramenta é capaz de se comunicar de forma muito semelhante ao ser humano, gerando textos de notícias, scripts, realizando cálculos matemáticos, escrevendo modelos de mandados judiciais e muito mais.
Uma pesquisa realizada pela Sortlist, empresa especializada em marketing, mostra que muitos profissionais temem perder o emprego por causa do ChatGPT devido à utilidade e diversos benefícios da ferramenta para facilitar a vida dos usuários.
Com um em cada cinco (21%) entrevistados dizendo que temem perder o emprego para o Chat, alguns chefes já estão calculando quanta produtividade poderiam ganhar se a ferramenta fosse usada para determinadas tarefas. Um quarto dos profissionais da área de programação de computadores está preocupado que o ChatGPT possa criar software por conta própria.
A geração do milênio teme mais o ChatGPT
Os millennials (1981-1995) são os que mais temem a ferramenta. Especialmente aqueles que trabalham em tecnologia e finanças. Eles prestam 2,4 vezes mais atenção do que outras gerações de profissionais.
Os usuários também reconhecem que o ChatGPT tem muito potencial em termos de produtividade, algo entre 25% e 50%. Isso significa que as empresas já estão percebendo os lucros e a economia que essa ferramenta pode gerar, principalmente na economia salarial.
Em TI, 26% dos empregadores responderam que pretendem reduzir o quadro de funcionários devido ao uso de inteligência artificial. Em marketing, mesmo sem falar em demissões, os líderes responderam que sua produtividade aumentou 74% por causa do ChatGPT.
Para conduzir a pesquisa internacional, a Sortlist entrevistou 500 usuários do ChatGPT na Bélgica, Reino Unido, Espanha, Holanda, Alemanha e França entre dezembro e janeiro.
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