Victoria Batalha

Mulheres se sentem mais sobrecarregadas no trabalho, mostra pesquisa

O mercado de trabalho é altamente competitivo e isso tem resultado em uma sobrecarga de profissionais de tal forma que questões como a síndrome de burnout têm aumentado. No entanto, de acordo com uma nova pesquisa da consultoria EDC, as mulheres são as que mais trabalham.

Dos 365 profissionais entrevistados, 24,64% das mulheres afirmaram sentir-se ansiosas e angustiadas com a carga de trabalho. Entre os homens, 15% disseram sentir o mesmo.

Outras pesquisas da consultoria também apontaram as consequências dessa sobrecarga para os profissionais, como a síndrome de burnout, também conhecida como síndrome de burnout, um distúrbio de humor caracterizado por esgotamento, desgaste físico, estresse excessivo e outros sintomas. situação no trabalho.

19,92% dos entrevistados afirmaram ter esgotamento profissional, sendo que entre as profissionais do sexo feminino de 35 a 44 anos esse número subiu para 29,27%.

As mulheres estão mais engajadas no trabalho

De acordo com a pesquisa, 68,84% dos profissionais disseram que deram o seu melhor dentro da empresa. Esse é um dos motivos da sensação de sobrecarga. Entre os homens, caiu para 64,89%.

Além disso, 61,59% dos profissionais afirmaram ter maior probabilidade de aceitar pedidos de última hora, enquanto apenas 55,32% afirmaram que aceitariam. Mesmo assim, no entanto, pesquisas mostram que o número de lideranças femininas continua baixo. 28,26% ocupam cargos de chefia ou superior, enquanto a proporção de homens sobe para 38,30%.

Outra pesquisa de 2021 da consultoria McKinsey apontou que a síndrome de burnout também é grave entre as mulheres, com 42% das entrevistadas afirmando ter sentido vários sintomas da doença. Em contraste, apenas 35% dos homens se sentiam da mesma maneira. Em 2020, 28% dos profissionais apresentaram sintomas de burnout e 32% das mulheres foram diagnosticadas com sintomas de burnout.

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