Devido à grave crise de saúde na região Yanomami, o Ministério da Saúde avalia o anúncio antecipado do programa Mais Médicos para recrutar profissionais de saúde formados no Brasil ou no exterior.
Os profissionais selecionados atuarão permanentemente nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei), inclusive no Dsei Yanomami.
O edital será único e quando todas as vagas para brasileiros forem preenchidas, as vagas remanescentes serão automaticamente destinadas a brasileiros formados no exterior. Caso ainda haja vagas, profissionais estrangeiros poderão participar. A ideia principal é promover empregos e prestar assistência às áreas aborígines.
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Necio Fernández, destacou que já havia emitido um boletim apenas para brasileiros, outro para brasileiros formados no exterior e um boletim separado para estrangeiros, mas devido às necessidades e urgência das áreas indígenas, especialmente Yanomami, eles emitirão um único boletim.
O Dsei tem apenas 77 médicos lotados, mas atualmente o SAPS garante recursos para divulgação. O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami é a área com maior carência de profissionais entre os distritos, pois ocupa apenas 5% das vagas. Portanto, um novo anúncio será feito esta semana.
O Programa Mais Médicos (PMM) é um esforço do governo federal, apoiado pelos estados e municípios, para melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Leva médicos a áreas carentes ou carentes de médicos e prevê investimentos na construção, reforma e ampliação de unidades básicas de saúde (UBS).
Crise de saúde Yanomami
Desde o dia 16 de janeiro, equipes do Ministério da Saúde trabalham na região Yanomami, uma região indígena de 30 mil pessoas.
A equipe descobriu que alguns idosos e crianças sofriam de graves problemas de saúde e muitos também estavam gravemente desnutridos, sofrendo de infecções respiratórias agudas (IRA), malária e outros problemas graves.
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