Victoria Batalha

IA será aliada na proteção dos direitos humanos dos trabalhadores

Pode parecer algo de um futuro distante, mas está mais perto do que pensamos. A inteligência artificial (IA) já faz parte de nossas vidas e, em pouco tempo, ajudará os trabalhadores a defender seus direitos humanos.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU se uniu à empresa digital Dataminr para lançar uma iniciativa destinada a identificar ataques a defensores de direitos humanos e proteger os trabalhadores do setor.

A AI monitorará riscos e ameaças que ativistas de direitos humanos, advogados, jornalistas e trabalhadores possam ou tenham sofrido.

Segundo a Unidade de Indicadores e Dados do Escritório de Direitos Humanos, há interesse não apenas em monitorar dados de ataques, mas em denunciar ameaças que acontecem ao redor do mundo.

A coleta de dados é um desafio

Antes dessa parceria, era um desafio conseguir coletar informações e dados sobre ataques e ameaças contra profissionais da região. Sem as informações necessárias, é impossível agregar relatórios ou analisar os riscos enfrentados pelos defensores.

Marc Titus Cebreros, estatístico da agência das Nações Unidas, comentou que às vezes os documentos públicos podem ser confusos. Ele ainda cita exemplos de artigos que discutem o mesmo ataque, mas acabam com dados e informações conflitantes.

Os interlocutores e Cebreros usam nomes, eventos e outras informações para monitorar a cena, muitas vezes por meio de reportagens ou até mesmo pesquisas no Google. No entanto, para os estatísticos da ONU, esse trabalho não pode ser feito manualmente devido ao alto número de incidentes como assassinatos, ameaças, sequestros etc.

A parceria entre as Nações Unidas e o Dataminr detectará riscos e indícios de eventos que podem eventualmente se tornar ameaças. Também serão utilizados dados públicos disponíveis na Internet.

** Este artigo contém informações de agências de notícias brasileiras

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