Pode parecer inusitado que muitos profissionais, principalmente os qualificados, priorizem benefícios flexíveis em detrimento do salário na hora de escolher um emprego, segundo pesquisa da Robert Half. Os dados vêm do guia salarial de 2023 da empresa de recrutamento.
43% dos profissionais entrevistados responderam que o modo de trabalho é mais importante na hora de procurar emprego; 32% dos entrevistados expressaram preocupação com o salário; 14% deles priorizaram a reputação da empresa.
Além disso, o relatório mostra que no ambiente pós-pandemia o trabalho remoto deixou de ser apenas um benefício. Setenta e sete por cento dos entrevistados disseram que o modelo de trabalho remoto é apenas um modelo, não uma exceção ou benefício dado às empresas, principalmente para profissionais em cargos mais altos.
A pesquisa também revelou que 57% das empresas oferecem um modelo de trabalho híbrido, 33% usam um modelo presencial e apenas 10% usam um modelo remoto. No entanto, 75% dos líderes entrevistados disseram que estilos de trabalho flexíveis ajudam a atrair novos talentos para suas organizações.
Nesse caso, as empresas que voltaram ao trabalho 100% presencial perderam talentos, com 42% de respostas. Trinta e nove por cento dos profissionais responderam que procurariam outras vagas se não pudessem arcar com a flexibilidade em sua posição atual.
salário não é tão importante
Os profissionais valorizam benefícios e flexibilidade, com 57% citando isso como um fator decisivo ao aceitar uma oferta de emprego. No entanto, 42% já não o consideram um fator determinante. Apenas 1% acha que o salário é o mais importante.
Além disso, a pesquisa diferencia quais benefícios são mais procurados pelos profissionais, a saber:
- assistência médica;
- vale-refeição;
- Conta;
- Pensão privada;
- Cuidado dental.
Das empresas entrevistadas, 68% disseram que um de seus maiores desafios é encontrar profissionais qualificados, enquanto 76% se preocupam em atrair novos talentos. Assim, as empresas estão desenvolvendo estratégias como: 51% destacam oportunidades de desenvolvimento e treinamento; 48% recomendam trabalho remoto ou flexível; e 31% promovem ações que aderem à ética e aos valores corporativos.
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