Victoria Batalha

Estudo mostra que estilos de trabalho flexíveis são fatores importantes para atrair talentos

Na busca por vagas e entrevistas, as perguntas mais frequentes dos candidatos são sobre o modelo de trabalho oferecido pela empresa. Devido à pandemia de Covid-19, o trabalho se tornou mais flexível, pois grande parte das pessoas precisa trabalhar diretamente de casa para impedir a propagação do vírus. Agora na situação pós-pandemia, muitas empresas querem voltar ao modelo 100% presencial, mas quando as empresas oferecem, muitos profissionais deixam de participar do processo seletivo.

De acordo com o Índice de Confiança da Robert Half Consulting, 71% dos recrutadores dizem que a flexibilidade no trabalho é um fator importante para atrair e reter talentos. 71% dos profissionais concordam com isso.

Dos que participaram no inquérito, sobretudo os desempregados, 23 por cento responderam que só aceitam 100 por cento de trabalho presencial como último recurso.

69% dos profissionais responderam que preferem o trabalho híbrido, com 35% afirmando que gostariam de ter um número predeterminado de dias de trabalho remoto e presencial e 34% afirmando que teriam flexibilidade para decidir quando trabalhar presencialmente ou não. Apenas 21% preferem o modelo home office (trabalho remoto) e 10% preferem o trabalho presencial.

Trabalho híbrido é a solução

Para as empresas atrairem e reterem talentos, um modelo híbrido é a resposta. 57% das empresas pesquisadas disseram que vão adotar esse modelo este ano. 32% continuarão ou adotarão métodos de trabalho totalmente presenciais e apenas 5% continuarão trabalhando em casa.

Em relação aos dias de trabalho remoto, a maioria das empresas pretende alocar dois a três dias de trabalho presencial por semana. Já 26% deixam os funcionários escolherem. Cinco por cento disseram não ter decidido um modelo de trabalho para o ano e 51 por cento dos profissionais não foram notificados de nenhuma decisão.

Para a 22ª edição da pesquisa, a Robert Half ouviu mais de mil profissionais, categorizados como recrutadores, trabalhadores qualificados e desempregados.

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