Douglas Terenciano

Bate-papo GPT não representará uma ameaça à produção de conteúdo, dizem especialistas

Durante semanas, as pessoas têm falado muito sobre sala de bate-papoÉ uma evolução do conhecido chatbot, um robô virtual que interage com humanos. De facto, a inteligência artificial (IA) tem vindo a revolucionar a forma como os humanos comunicam e produzem, mas a tecnologia é única na medida em que é mais fácil de usar e tem acesso a mais dados para interagir, permitindo-lhe interagir com mais facilidade. Suas respostas são confiantes e completas.

O nível aumentado possibilita a criação coerente de textos, prosas, poesias e letras através desta ferramenta. Claro, isso levanta todos os tipos de questões sobre os prós e contras de tal tecnologia para o mundo da produção de conteúdo e os profissionais que trabalham nele. Rejane Toigo, produtora de conteúdo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing, disse que os produtores de conteúdo de marketing digital não devem se preocupar em ser substituídos pela tecnologia, que ela vê como um acessório.

O especialista explicou, sala de bate-papo Para quem produz conteúdo profissionalmente, longe de ser uma ameaça, será de grande ajuda, pois agilizará o processo de obtenção das informações necessárias para a produção do texto. “A ferramenta basicamente constrói texto com base em informações fornecidas anteriormente, mas a verificação dessas informações continuará sendo de responsabilidade dos humanos”, afirmou. Para Rejane, a relação com a tecnologia é semelhante à do Google. “Você pode encontrar muitas informações nessa ferramenta de busca, mas, no final, cabe ao indivíduo decidir se o que você encontra corresponde à narrativa que deseja construir”, disse ele.

Então, na visão dela, os profissionais de marketing de conteúdo não devem se preocupar com o fato de seu trabalho se tornar uma máquina e desvalorizado. “O que diferencia um profissional de marketing de conteúdo é sua visão estratégica”, declara. Ray Jane reiterou, sala de bate-papo É uma ferramenta que pode e deve auxiliar nas operações, mas como ela será utilizada ainda será decidida pelo profissional, inclusive tornando sua estratégia mais segura. Para os produtores de conteúdo, dizer que o chat substituirá os humanos é como dizer que as câmeras podem ser ótimos fotógrafos. “Não, o que faz um bom fotógrafo é sua sensibilidade, sua visão e seu potencial”, disse ele.

“Qualquer tecnologia pode ser sagrada ou maligna”

Preocupada com a possibilidade de a ferramenta ser usada para enganar o público ao gerar textos que se passam por conteúdo original, Rejane comentou que toda tecnologia pode ser sagrada ou maligna, dependendo do uso. “Por exemplo, aviões entregam órgãos para transplantes e bombas para a guerra”, pondera.

A produtora de conteúdo disse não ver nada de errado em usar o chat para buscar informações que vão ajudar a gerar o texto, que posteriormente será enriquecido com a visão de um profissional sobre o tema. Para ela, porém, quando se trata de usar esse recurso para a criação plena de uma obra literária, por exemplo, ultrapassa a linha moral e abre um amplo campo para se discutir o que a tecnologia deve ou não permitir.

Mas as preocupações com questões de originalidade permanecem, como a promessa do Google de inventar maneiras de mostrar aos usuários que o texto encontrado durante as pesquisas foi produzido por inteligência artificial e não por inteligência humana. “Se isso é uma preocupação do Google, acredito que deveria ser de todos nós. Precisamos trabalhar com ética e autenticidade para que a inteligência artificial seja uma tecnologia que pode ajudar o ser humano, não substituí-lo”, comentou.

Por fim, Lei Jian refletiu sobre a inevitabilidade da evolução tecnológica e suas consequências. “Em qualquer ponto do avanço tecnológico, os humanos experimentam essas questões sobre as limitações éticas do uso de ferramentas e a possibilidade de certas ocupações e funções desaparecerem”, disse ele. Os criadores do conteúdo defendem que o medo é comum e até justificado nestes tempos, mas enfatizam que o ser humano sempre será necessário no desenvolvimento, construção ou manutenção da tecnologia.

“Sou otimista. Algumas máquinas podem fazer melhor do que os humanos, mas apenas operacionalmente. Nossas emoções determinam nossa sensibilidade e capacidade de decisão, e isso sempre será necessário”, concluiu Road.

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