O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 28, os dados da taxa de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Continuada), revelando os menores números desde 2015. Esse número é de 7,9% para 2022. Como resultado, a taxa de crescimento anual foi de 9,3%.
Os dados mostram que o mercado de trabalho melhorou no ambiente pós-pandemia. Em comparação com 2021, a taxa de desemprego atingiu 13,2%. O número de desempregados no Brasil chegou a 8,6 milhões.
Pnad x Gaiola
A PNAD do IBGE abrange todas as vagas de emprego, inclusive as informais. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas, perguntando às pessoas sobre seus trabalhos.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cage) registra apenas as vagas no regime CLT. Em dezembro do ano passado, foram registradas 431 mil vagas de emprego, segundo o cadastro.
Empregos formais aumentam
Em 2022, aumentou o número de cargos com carteira assinada. Eleve esse número para 9,2%, ou cerca de 35,9 milhões de profissionais. Mesmo com o aumento, o número ainda não é alto o suficiente em relação a 2014, quando o emprego formal no setor privado chegou a 37,6 milhões.
O número de empregos informais sem carteira assinada também crescerá 14,9% entre 2021 e 2022, passando de 11,2 milhões para 12,9 milhões. O número de trabalhadores por conta própria também aumentou, totalizando 25,5 milhões, um aumento de 2,6% entre 2021 e 2022.
Em termos de atividade econômica, destaque para os negócios, com aumento de 9,4% na manutenção de veículos e motocicletas, com 18,9 milhões de profissionais empregados. No segmento “outros serviços”, o emprego era de 17,8 por cento, ou cerca de 5,2 milhões de pessoas.
Alojamento e restauração também aumentaram, com 5,4 milhões de pessoas empregadas, um aumento de 15,8 por cento. Mesmo com uma queda de -1,6% na agricultura, pecuária, silvicultura, pesca e aquicultura, o setor deve empregar 8,7 milhões de pessoas em 2022.
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