Para quem busca novas oportunidades no mercado de trabalho, a expectativa é que o setor de alimentação cresça e gere muitos novos funcionários este ano, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
A contratação de restaurantes no Brasil será alta este ano. Trinta e três por cento dos empresários em todo o país responderam à pesquisa que aumentarão sua força de trabalho até 2023. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o setor vai gerar 115 mil empregos no Brasil em 2022.
Em dezembro, dados da Abrasel mostraram que 59% das empresas da região tiveram crescimento de receita em relação ao mesmo período de 2021, elevando as expectativas de geração de empregos neste ano.
Vendas superam inflação e salários sobem
De acordo com a pesquisa da Abrasel, 44% dos 1.748 empresários entrevistados afirmaram ter renda superior à inflação do ano passado. Para 12%, a renda mudou com a inflação; para 11%, a renda caiu em relação a 2021.
Em relação às expectativas, 66% das pessoas responderam que sua renda este ano é maior que a inflação. 16% acham que seguirá e 5% acham que o crescimento será menor. Oito por cento disseram esperar que a inflação permaneça onde está até 2022, e 4% já prevêem rendas mais baixas.
Em relação aos preços dos restaurantes, 40% afirmaram que ajustes no cardápio foram necessários devido à inflação, 27% reajustaram abaixo do índice e 23% não fizeram nada. Apenas 10% dos empresários responderam que agregaram mais valor do que a inflação.
Outro aspecto positivo, segundo a Abrasel, é que o salário médio do setor aumentou, acima da média nacional, em 9,5%, para mais de R$ 1.820,00. A média geral foi de 9,3%. Isso é um sinal de que o setor está se recuperando, pois muitas empresas estão oferecendo melhores condições para atrair e reter talentos no setor.
No entanto, mesmo com faturamento maior, a indústria de alimentos ainda luta para superar as perdas durante a pandemia de Covid-19, segundo a Abrasel. Pelo menos 70% dos respondentes ainda têm os contratos de empréstimo assinados naquela época, e 23% dos respondentes estão inadimplentes.
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