Victoria Batalha

Com avanço da inteligência artificial, Brasil pode perder mais que outros países

A inteligência artificial é um avanço no mercado de tecnologia e no mercado de trabalho, porém, muitos profissionais temem que essa tecnologia ameace seus empregos, e podem estar certos, principalmente os trabalhadores brasileiros.

Segundo levantamento da Goldman Sachs Global Investment Research, 23% dos empregos no Brasil estão ameaçados pela inteligência artificial. A pesquisa mostra que, globalmente, os setores mais afetados são os administrativos e jurídicos.

Mas a pesquisa mostra que 29% dos empregos em Hong Kong estão expostos; 25% dos trabalhadores dos EUA; 24% dos profissionais no Chile e na Argentina estão ameaçados; 21% dos mexicanos; 20% dos empregos no Peru também estão em risco; colombianos; 18% dos trabalhadores no Equador e 12% dos indianos.

Globalmente, o número é de 17%, e os profissionais estão ameaçados com mais sofrimento devido aos avanços da inteligência artificial.

Profissionais temem perder seus empregos por causa do ChatGPT

inteligência artificial Bate-papo GPT O programa é popular em todo o mundo e os profissionais temem que isso custe seus empregos. Exemplos incluem profissionais de TI e marketing.

Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Sortlist. 21% dos usuários do ChatGPT temem que a IA acabe “tomando” seus empregos. Esse medo afeta profissionais de finanças e educação, mas quem se sente mais ameaçado são os de TI, como desenvolvedores e programadores.

Os profissionais de marketing também estão preocupados com o fato de o ChatGPT não apenas escrever texto, mas também entrar em contato com novos clientes e responder a perguntas.

A pesquisa ainda mostra que os millennials (1981-1995) também estão preocupados em perder seus empregos para a ferramenta, principalmente os que trabalham em finanças e tecnologia. Eles estavam 2,4 vezes mais preocupados do que os outros profissionais.

Além disso, 26% dos empregadores de TI responderam que reduzirão sua força de trabalho devido à IA. Quanto ao departamento de marketing, o empregador não mencionou demissões, mas disse que a produtividade aumentou 74% graças aos chatbots.

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