O Chile aprovou recentemente a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que será reduzida gradativamente, juntando-se ao Equador como o país latino-americano com menor jornada de trabalho. No Brasil, a CLT (Código Uniforme do Trabalho) define jornada de trabalho de 44 horas.
Portanto, em breve o Chile também adotará uma semana de trabalho de quatro dias com três dias de folga, o que é uma clara tendência mundial. O Reino Unido encerrou os testes com jornadas reduzidas no modelo 4×3, e 91% das 61 empresas envolvidas no estudo global de 4 dias semanais vão continuar mantendo o sistema.
As empresas britânicas participantes relataram uma taxa de produtividade de 7,5 em uma escala de 0 a 10, um aumento de 35% na receita nos meses em que o teste ocorreu, menos absenteísmo da equipe e mais contratações.
As jornadas 4×3 são projetadas para dar aos funcionários mais tempo de descanso livre e aumentar a produtividade. Nesse modelo, quatro dias de trabalho e três dias de folga são mantidos com remuneração integral, sem cortes. Portanto, a jornada passa a ser de 32 horas semanais.
Os benefícios de trabalhar menos horas incluem maior bem-estar para os profissionais, redução dos gastos da empresa, funcionários motivados e aumento da produtividade, pois eles descansam mais.
Países para viagens 4×3
Alguns países já incluem roteiros reduzidos, como Escócia, Islândia, Bélgica e Emirados Árabes Unidos.
Os Emirados Árabes Unidos são o primeiro país a implementar a redução de viagens, a partir de janeiro de 2022, porém, esse modelo é obrigatório apenas para instituições públicas e opcional para empresas privadas.
Na Bélgica, os trabalhadores podem optar por trabalhar 4 ou 5 dias por semana e, se quiserem trabalhar 45 horas numa semana, podem trabalhar menos na semana seguinte.
Na Islândia, onde entre 2015 e 2019 apenas 1% da população trabalhava em escala 4×3, a jornada agora foi reduzida de 40 horas para 35 ou 36 horas sem cortes nos salários dos profissionais.
Na Escócia, onde está em fase de testes, as empresas envolvidas na redução de viagens estão a receber 10 milhões de euros de apoio do governo.
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