Victoria Batalha

Estudo mostra profissionais brasileiros insatisfeitos com salários e condições de trabalho

Profissionais brasileiros estão insatisfeitos com o trabalho, segundo pesquisa realizada pela plataforma Empregos.com.br em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Para realizar este estudo, entrevistamos 257 trabalhadores de todo o país e realizamos pesquisas sobre salários, jornada de trabalho e trabalho remoto.

Na primeira parte da pesquisa, os participantes responderam se o salário era igual ou superior ao salário mínimo do cargo. Mais da metade (51,8%) respondeu que recebia menos que um salário mínimo. Apenas 33,1% dos entrevistados disseram receber o mesmo salário que o salário mínimo.

44,7% dos profissionais inquiridos não consideram o seu salário comparável ao dos colegas que exercem a mesma função, sejam homens ou mulheres.

Em relação à renda salarial mensal, 42,1% das pessoas acreditam que o salário não é suficiente para suprir as necessidades alimentares básicas da família; 60,7% das pessoas responderam que não concordam que possam pagar por atividades ligadas à cultura (como como salas de cinema); 70,4% das pessoas disseram que não poderiam arcar com as despesas necessárias para a saúde física e mental. Apenas 29% dos profissionais pesquisados ​​possuem plano de saúde, enquanto 57% não possuem esse benefício.

Profissionais insatisfeitos com a carga de trabalho

Quanto ao seu horário de trabalho:

  • 38,6% discordaram se uma semana de trabalho de 44 horas era suficiente;
  • 43% dos profissionais afirmam trabalhar mais horas do que o contratado;
  • 42,6% disseram que seu itinerário atendeu ao padrão acordado no contrato.

O trabalho extra também afeta os profissionais que trabalham em casa (teletrabalho).

De acordo com a pesquisa, 49,4% dos entrevistados disseram que também fazem horas extras fora do horário de trabalho para concluir as atividades; 47,5% disseram que seus chefes ou colegas entrariam em contato fora do horário de trabalho; 45,1% disseram que trabalharam mais de casa do que presencialmente . Em relação à flexibilidade, apenas 36,7% afirmam poder organizar livremente o seu horário de trabalho.

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