Victoria Batalha

56% dos profissionais brasileiros não querem trabalhar presencialmente, mostra estudo

Profissionais brasileiros preferem vagas que ofereçam trabalho remoto ou trabalho híbrido, segundo pesquisa divulgada pela plataforma LinkedIn. Dados da pesquisa mostram que 56% dos trabalhadores brasileiros estariam mais dispostos a rejeitar uma vaga de emprego ou mesmo uma promoção se tivessem que trabalhar presencialmente todos os dias.

Na área de tecnologia, há uma demanda ainda maior por vagas na modalidade híbrida ou home office (trabalho remoto). Essa demanda acaba se refletindo em oportunidades de trabalho no Brasil, onde 100% das vagas de analista de desenvolvimento são remotas; 81% das vagas remotas são para engenheiros de qualidade de software; 68% são para desenvolvimento de back-end; 67% são para especialistas em segurança cibernética; 64% para gerentes de produto líderes; 62% para engenheiros de confiabilidade do site; e 61% para redatores que se concentram na experiência do usuário.

Profissionais querem mudar de emprego

Segundo o LinkedIn, 60% dos profissionais estão pensando em mudar de emprego em 2023, e 20% já estão em busca de novas vagas. Mesmo com a perspectiva de uma crise econômica ou mesmo demissões em massa, os profissionais seguem confiantes de que farão essa mudança.

De acordo com o estudo, 77% dos entrevistados disseram estar confiantes de que conseguiriam outra vaga de emprego se deixassem o cargo atual. O número aumentou ainda entre os jovens profissionais de 25 a 34 anos, 82% dos quais disseram ter certeza de que encontrariam outro emprego se deixassem o emprego atual. Sessenta e sete por cento dos profissionais com mais de 55 anos dizem o mesmo.

As razões para esse desejo de mudança são:

  • 40% querem melhores salários;
  • 39% querem um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

No entanto, 68% dos dirigentes brasileiros não propuseram aumento salarial.

Outra pesquisa do IWG intitulada ‘Empowering Women in the Hybrid Workplace’ mostra que esse modelo de trabalho não é negociável. Cinquenta e três por cento os desencorajaram a se candidatar a cargos seniores e 72 por cento disseram que procurariam outro emprego se a empresa não oferecesse opções de trabalho flexíveis.

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