Victoria Batalha

12% dos profissionais brasileiros insistem em demissões silenciosas, mostra estudo

O esgotamento no trabalho é um tema muito debatido ultimamente, e os profissionais sentem isso por vários motivos, desde a falta de benefícios, salários que não acompanham a inflação e empresas que exigem 100% de feedback no local. Todas essas circunstâncias levaram cada vez mais funcionários a recorrerem à “demissão silenciosa” ou à demissão silenciosa.

A demissão silenciosa é quando um trabalhador faz apenas o que é necessário para fazer o trabalho sem abrir mão de seu bem-estar e vida pessoal. Segundo levantamento da consultoria multinacional brasileira EDC Group, essa prática é utilizada por 11,9% dos profissionais brasileiros.

Para realizar o estudo, o Grupo EDC entrevistou mais de 300 profissionais. A maioria dos que praticaram a cessação silenciosa eram homens (67%) e assistentes ou analistas (54%). Um terço dos entrevistados que se descreveram como “desistentes quietos” tinham entre 25 e 34 anos. Embora o disparo silencioso seja popular entre a Geração Z, não é uma tendência que apenas os recém-chegados ao mercado de trabalho seguirão.

As demissões silenciosas acompanham o desejo dos profissionais de bem-estar e equilíbrio entre vida profissional e pessoal, mas há outros fatores que levam os trabalhadores brasileiros a perseverar, como remuneração, desacordo com a cultura da empresa, gênero e idade, entre outros. também interfere. O principal objetivo é evitar o esgotamento trabalhando horas extras do que o necessário ou fazendo mais do que você foi contratado para fazer.

O estudo também mostrou que 19,51% dos entrevistados se sentiam sobrecarregados, desmotivados e angustiados. A maioria delas são mulheres entre 25 e 34 anos.

Líderes são os mais cansativos

Todos em uma empresa acabam assumindo mais do que deveriam, não importa o cargo. Saídas tranquilas, no entanto, são muito mais comuns para profissionais na base. Para os líderes, essa prática já não é tão fácil e, segundo a pesquisa, quanto mais velho o funcionário e mais alto o cargo, maior a sobrecarga.

Por exemplo, o presidente relatou maior ansiedade com o trabalho após o fim de semana, com 33% afirmando estar ansioso com suas atividades. 64% dos supervisores também afirmaram realizar tarefas além do contratado.

Para as profissionais do sexo feminino, o ônus é ainda maior. 59% disseram que se sentiram sobrecarregados. 57% dos homens também estão sobrecarregados.

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